Boa tarde pessoal,
Hoje o pregão abriu em leve queda o que me deixou novamente com fôlego no hedge.
É bom quando tomamos uma decisão e ela se mostra certa no futuro.
Bom, mas focando novamente no assunto do hedge, essa queda me ajudou a perceber uma característica que antes havia me escapado.
Os derivativos até por sua própria natureza alavancada, sofrem mais com as quedas do que os ativos avista. Na subida essa equação se inverte.
Em função disso, e considerando os cálculos realizados durante o período forte da queda, mesmo tendo entrado já abaixo do topo (54.800), o ganho na desvalorização do mini-indice ocorria em velocidade superior a dos ativos, como por exemplo CSN.
Agora, na fase de recuperação, fica nítida a vantagem de recuperação do ativo frente ao índice (vide gráfico).
Enquanto a CSN já recuperou toda a perda decorrente da queda abrupta, o IBOV ainda está enfrentando suas resistências.
Interessante também comparar essa variação com um dos carros chefe, por exemplo a Vale do Rio Doce, onde percebemos nesse caso que o ativo é mais volátil.
Na minha opinião algo totalmente esperado, uma vez que Petro e Vale possuem total influência no índice.
Não sei qual a profundidade dessa observação, mas a comparação foi um exercício bastante interessante.
[]'s
DrFox
05 setembro 2007
Ainda sobre Hedge - Comparações
Assinar:
Postar comentários (Atom)
6 comentários:
Fox, que tal um mini tutorial para os mini índices? como operar, custos, etc...bê-a-bá mesmo. Pode ser?
Caixa
Fala Dr. !
essa sua observação acompanha minha opinião postada em um artigo no meu blog (Correlação Carteira x Ibov), que salienta a importância da correlação entre os "ativos" usados na operação de hedge.
Acho que já havia comentado contigo aqui. Acho que teria um resultado interessante fazendo esse seu hedge com a carteira como um todo e não somente em um ativo.
Desde que, é claro, a tua carteira tenha uma correlação positiva.
Grande Abraço
CHRistian
www.chrinvestor.com
Caixa,
Que prazer vê-lo por aqui, bom encontrar algumas pessoas do mundo real por aqui.
Sobre o tutorial, não sei se tenho essa vontade, eu gosto de debater os assuntos pra aprender um pouco mais a cada dia, mas não tenho esse viés professoral.
O mini basicamente é simples, voce abre a conta na BMF, acerta com a sua corretora, transfere o limite operacional e a partir daí é tudo igual a operar ação ou opção e pelo HB.
A mini, permite você operar as duas pontas (comprado/vendido) a partir da mesma margem (+/- 1000 reais).
A diferença é que rola um ajuste diário no saldo da conta, ou seja, se você ganha, sua conta aumenta, se você perde sua conta diminui, isso todos os dias.
Acho que é basicamente isso.
[]'s
Oi Christian,
Esses comparativos não levam em conta a correlação, estou observando é o fator aceleração dos preços. Quando tiver mais dados, tento postar algo a respeito.
Quanto ao hedge, eu vi que você também está estudando o assunto.
Venho estudando hedge desde setembro do ano passado.
Hoje posso dizer que estou operando com mais consciência e tranqüilidade.
Se quando você fala em correlação, você se refere ao Beta, posso garantir que está no caminho certo, o resto é firula.
Como gosto de ser comedido, sempre faço meus testes em pequenas parcelas do meu capital e depois vou ampliando paulatinamente.
E sim, recentemente fiz o hedge toda a carteira.
Por enquanto os resultados são animadores.
[]ão
Fox,
caso o investidor saiba escolher seus ativos, pode ganhar mais no hedge, como no caso de quem tem CSN, Vale e Petro, e vendeu o indíce.
Mas e quem tem Bradesco e Braskem, por exemplo?
Fica na mão né...
Oi Anônimo,
Agradeço a visita e ficaria feliz se nas próximas visitas assinasse seu nome. Penso que é chato responder pra alguém sem ao menos saber o nome. Desde já obrigado.
Sobre a sua dúvida, acredito que a questão é definir qual o objetivo de cada estratégia.
A minha visão do hedge é de proteção de um patrimônio e de lucros que acumulei durante toda essa alta iniciada em setembro de 2006.
O ganho nominal, não é importante e sim o grau de proteção alcançado.
Quanto aos ativos citados, tudo é uma questão de preparo, ajustes e mais uma vez, definição da estratégia.
Bradesco, por exemplo, faz parte da minha carteira, já Braskem não faz, justamente pela baixa aderência e baixa correlação a um eventual mecanismo de proteção.
É mais ou menos dessa forma que vejo a situação. Se ficou alguma dúvida, me avise.
[]'s
Postar um comentário