Há alguns dias falei sobre o potencial das companhias paulistas que possivelmente serão privatizadas durante o governo Serra.
Outra coisa importante foi o marco regulatório para a área de saneamento, no caso da Sabesp.
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Empresas privadas devem crescer 500% no setor de saneamento
Estimativa é para os próximos dez anos e se baseia no incentivo aos investimentos nacionais e estrangeiros, gerado pela nova regulamentação
Francine De Lorenzo, Portal Exame
A regulamentação que institui as diretrizes para o setor de saneamento básico no Brasil deve desencadear uma nova onda de investimentos no país. A expectativa dos especialistas é de que a participação da iniciativa privada no setor cresça 500% nos próximos dez anos. "Hoje, as empresas privadas têm apenas 5% de atuação no mercado, mas esse número deve saltar para 30% até 2017", afirma o presidente da Associação Brasileira das Concessionárias Privadas Prestadoras de Serviços Públicos de Água e Esgoto (Abcon), Carlos Henrique da Cruz Lima.
Aprovado nesta terça-feira (12/12) pela Câmara dos Deputados, o projeto de lei que normatiza o setor agora só depende da sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para entrar em vigor. A falta de uma legislação específica era considerada o maior empecilho para investimentos em saneamento básico no país. "O setor é carente de recursos e há perspectiva de bons retornos. As empresas não investiam porque não havia regras que garantissem as condições de entrada, permanência e saída do negócio, o que deixava os investidores receosos", diz Cruz Lima. Segundo o presidente da Abcon, 15% da população brasileira ainda não possui serviço de água tratada. Já a coleta de esgoto está disponível apenas para 50% dos brasileiros. Isso significa que o setor ainda apresenta 50% de potencial de crescimento. O faturamento atual é de 20 bilhões de reais ao ano, podendo subir para 30 bilhões de reais ao ano quando todos tiverem acesso aos serviços. (...)
Um comentário:
Muito bom o texto!
Já coloquei nos favoritos!
Engenharia Ambiental
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